quarta-feira, 28 de julho de 2010

Lady Gaga - Speechless (Live at the VEVO Launch Event)

Maroon 5 - Sunday Morning

Ben Harper - With My Own Two Hands

Passe em casa - Tribalistas

os tribalistas (ja sei namorar)

Eric Clapton/Tears in heaven

jack johnson - better together (live)







Uma cadeira vazia, representa o vazio, a ausência do gesto, um palco sem atores, uma voz sem ser ouvida



BOM DIAAAAAAAAAA!




Hoje meu humor está melhor, basta ver o meu "Bom dia", extenso, parece que está se espreguiçando de uma noitada feliz.


Hoje consegui ler meu jornal pela manhã, fato inusitado, pois a maioria das vezes venho a saber de um conhecido que morreu e já foi enterrado(cremado) e nem consegui compartilhar com a familia àqueles momentos de dor, outras, encontro nas listas dos aprovados no vestibular aquele bebê que nasceu e não li a participação


Bem, isto tudo é para dizer que lendo hoje logo após acordar, eis aí o fato inusitado, a coluna do David Coimbra, no ZH, cronista do qual sou fã incondicional pelo seu estilo de falar de coisas sérias de maneira leve e engraçada,me chamou atenção "um nó no lençol", onde ele não querendo dar sua resposta direta ( mas dando) se é contra ou a favor de bater nos filhos para educar, conta o fato de um pai que saindo cedo e voltando tarde todos os dias do trabalho e sendo assim não podendo beijar a filha de maneira que ela o soubesse, pois sempre a encontrava dormindo, combina de dar um nó no lençol a cada vez que este beijo é dado no silencio do quarto.


Sem dúvida, diz ele, esta combinação surte mais efeito que uma palmada.


Este nó no lençol me trouxe a memória um gesto que minha mãe costumava inventar nas Copas do mundo, quando o Brasil estava perdendo e mesmo sem entender nada de futebol queria se tornar solidária ao nosso sofrimento frente a tv."Vou dar um nó no lençol!"- dizia ela. Além de dar sempre certo, este simples gesto de cumplicidade ficou retido nas minhas lembranças até hoje, mesmo sem ela estar mais nos acompanhando nas Copas.


Será por isto, pela falta dos nós dela no lençol, que não ganhamos este ano?Fica a pergunta no ar...




---------------------------------------------------------------------------------




Li um artigo dia destes que não consigo me lembrar a autora, mas muito irônico, e acho que poderia não se estender apenas aos homens de B.Horizonte como ela diz mas a quase totalidade dos homens das nossas metrópoles.Vou trazer para voces o artigo e depois me digam se não existe algo de verdadeiro no comportamento do "homerio" em geral.



Os Homens de BH



Belo Horizonte é a única cidade no mundo onde homem corre de mulher. Pra bem longe. Funciona da seguinte forma: uma cidadã dá dois passos em direção a um cidadão belo-horizontino. E ele dá dois passos na direção contrária. Feia ou bonita. Alta ou baixa. Gorda ou magra. Não interessa. Eles simplesmente não estão a fim de você. Essa é a dura realidade daquelas que estão solteiras em Belo Horizonte.Nem experimente paquerar um cidadão nessa cidade. Ele a fará se sentir a pior das criaturas. Cruzeirenses ou Atleticanos. Pobres ou ricos. Feios ou bonitos. Eles se acham as última bolachas do pacote. E não são.Numa cidade com 35 mulheres pra cada homem (minha estatística!), esses infelizes se acham na condição de escolher o cruzamento da cara da Gisele Bundchën com a bunda da Juliana Paes. E, enquanto eles esperam suas musas, se acham no direito de destratar ou ignorar as pobres mortais da capital mineira. Eles não são gays. Gays sabem tratar muito bem uma mulher.Mas, casos que tenho visto por aí colocam em dúvida a masculinidade desses cidadãos. Tenho uma amiga que buscava e levava o cara em casa, pagava motel e ele se achava no direito de dar end nela. Homem que trata mal mulher é o fim da picada. Em contrapartida, as mulheres de Belo Horizonte ficaram mal-acostumadas. No sentido exato da palavra. Acostumadas com o pior mesmo. Elas aturam homens da pior qualidade. Ligam pra caras que dão end nelas, racham conta de cinco reais, pegam homens que pegam dois ônibus pra chegar na casa delas, se enrolam com caras que têm namorada, pegam homens a pé e se sujeitam a buscar e levar o cara lá na puta-que-pariu. E a lista não pára por aí. Ainda tem homem malcriado. Homem que desliga o celular no final de semana. Homem que aparece na sua casa com revista de mulher pelada debaixo do braço. Homem que liga de madrugada depois que viu que não ia pegar nada na noite. Homem que escreve “gostoza”. (Jesus, me abana!). Homem que chega com bafo de cerveja. Homem que não te ajuda a carregar uma sacola pesada. Homem que chama amiga pra tomarem vinho a sós na casa dele. E ainda tem aquele que canta sua melhor amiga.É!!! Pensa que tô exagerando?No tempo dos nossos avós, era diferente. Os homens eram verdadeiros cavalheiros. Mandavam flores. Abriam e fechavam a porta do carro. Não deixavam as mulheres fazer nenhum esforço físico. As mulheres eram tratadas como princesas. Hoje, as mulheres se sujeitam a tudo pra arrumar um marido. A mulher quis se igualar ao homem e acha que, para isso deve beber cerveja no gargalo, sentar de perna aberta, arrotar alto e dormir com um homem diferente em cada noite. Tomaram o caminho errado. A mulher precisou se rebaixar pra se igualar ao homem. Deixaram de ser as princesas que merecem ser tratadas como tais e começaram a assumir o papel que elas mesmas cobiçaram um dia: rachar conta de cinco reais, pagar motel, buscar e levar homem em casa. Ótimos exemplos de como a mulher se igualou ao homem.Em Belo Horizonte, esse papel que a mulher assumiu se tornou tão forte que os homens pararam de fazer qualquer esforço. Deixaram de ser os caçadores para se tornarem as caças. Aqui, são as mulheres que têm que seduzir o tempo todo. São elas que paqueram, que ligam, que pedem telefone, que dão em cima. E os caras? Meros observadores, frouxos, sem atitude, pois eles não sabem se colocar no papel que as mulheres deixaram pra eles: o de escolher.


P.S.: Esse texto não é uma obra de ficção. É apenas uma compilação de confissões trocadas em mesa de bar por amigas finas, que adoram champanhe e tiveram que aturar esses malas!






Amigas, estou solidária à causa, mas quem sabe nós mulheres começamos a nos valorizar mais?! Bjsss




Faces estas que se confrontam num espaço invulgar,
Rostos incompletos, distantes, lançados à sorte e ao azar.
Perversos, inconstantes, distorcidos, errantes,
Que por entre fios de cabelo negros desencontram olhares cessantes.
Criou-se um espaço onde não nos encontramos,
Onde não faz sentido coexistir com distorções perdidas.
Criou-se na procura a face da mentira e num espaço invulgar,
Todos aqueles minutos de inúmeras vidas.