quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Prá que palmada?Dê um passeio de carro....(é brincadeira, por favor!!!)

A maioria das pessoas considera hoje em dia que “pegar pesado” com as crianças seja inapropriado.
Eu tenho usado outros métodos para controlar meus filhos quando ocorre "um daqueles dias". E um método que tem se mostrado muito eficiente: é simplesmente levar a criança para dar uma volta de carro.
Durante o tempo que dura a volta, não falamos... e deixo tempo para que ela reflita sobre seu comportamento.
Não sei se são as suaves vibrações do veículo que os relaxa, ou simplesmente o fato da criança ficar distante por um tempo das suas distrações habituais: TV, videogame, computador, etc. O que sei é que meus filhos, depois da volta de carro, ficam muitíssimo mais tranqüilos.
Creio que o contato visual que temos durante todo o tempo é o que realmente consegue estes resultados tão bons.
Mando uma foto que tirei num desses passeios. Se quiser pode utilizar a técnica. Garanto que funciona. (enviado por uma amiga doida de atar).




A Copa do Mundo de 2014 em P.Alegre

A finalidade desta crônica feita por Themis Lopes, foi para ironizar, fazer um tipo de avant première do que será a Copa por aqui.O pior de tudo, minha querida Themis, que esta ficção não estará muito longe da realidade!Oxalá eu esteja enganada.
Aí vai o texto, genial!





Estávamos em Porto Alegre, no final de 2013. Logo chegaria 2014, ano da tão esperada Copa do Mundo. A cidade que fora uma das preferidas, pela segunda vez, para sediar a competição encontrava-se caótica. O governador do Estado e seu vice haviam sofrido impeachment por improbidade administrativa. A Câmara de Vereadores e a Assembléia Legislativa foram fechadas por falta de decoro parlamentar de seus membros. O Judiciário estava em greve, pleiteando aumento salarial. A população estava ansiosa. Não havia liderança para coordenar os preparativos de tão esperada Copa.
Sucederam-se os problemas: o estádio do Internacional, todo remodelado, em seu primeiro teste, viu ruir várias arquibancadas. O Grêmio, falido não conseguia terminar a bendita Arena. O desespero tomara conta dos porto-alegrenses. Urgia encontrar um salvador.
Em meio às incertezas, alguém iluminado por Deus, lembrou que a única solução viável seria ressuscitar a Mãe do Badanha. Sim, aquela que fez tanto sucesso na copa de 1950, tendo se tornado a musa inspiradora do certame. Tudo começou quando a jovem invadiu o campo dos Eucaliptos no dia do jogo da seleção do México, beijando um por um dos jogadores. Foi considerada a anfitriã da cidade, sendo escolhida, a partir de então, para recepcionar os estrangeiros que visitassem nosso Porto.
Toda a população dirigia-se a sua procura. Foram cartazes colocados pela rua, chamando seu nome. É a mídia utilizando seus veículos, clamando pelo seu retorno.
Não é que ela ressurgiu! Como sempre, continuava decidida e corajosa, assumindo toda a problemática existente. Orientou os engenheiros do Inter, como deveriam reconstruir, evitando novos acidentes. Ligou para o presidente Obama, solicitando um empréstimo do BIRD, a juro zero, para que o Grêmio terminasse sua obra, sendo prontamente atendida. Ficou sensacional a construção!
Reinou a paz em nossa capital.
Enfim, chega 2014 e logo começa a Copa do Mundo. Na abertura, todos procuram pela Mãe do Badanha, mas não a acham. A mobilização é geral. São acionados desde os azuizinhos até o Exército Nacional na tentativa de encontrá-la, tudo em vão. Ela desaparece como que por encanto.
Novo alvoroço ocorre. Agora, na delegação do México. O técnico Pancho Rodriguez abandona sua seleção. É encontrada, na mesa de cabeceira de seu quarto, uma carta, onde ele pede que o desculpem, mas não poderia mais dirigir seus jogadores. Sua Copa era outra. Estava fugindo com a Mãe do Badanha para bem longe, pois finalmente reencontrara o amor de sua vida. Desde a Copa de 1950, quando fora beijado pela nossa personagem, se apaixonara e jamais a esquecera. Desta vez não a perderia.
O brado foi geral.
-Volta Mãe do Badanha.
-Que traição!
-Terminaste com a Copa!
No entanto, a competição tinha sido tão bem organizada, que transcorria sem percalços.

PS : A Mãe do Badanha deseja que o Brasil seja hexacampeão. Completa: boa Copa para todos vocês, porque a minha está ocorrendo de vitória em vitória.

* minha nota: As cores vermelha e azul foi pura coincidência com os times da Capital! E esta é a mãe do Badanha.