domingo, 25 de julho de 2010









FILME IMPERDÍVEL....



· Lília Cabral (Mercedes)


. José Mayer (Gustavo)
· Alexandra Richter (Mônica)
· Cauã Reymond (Murilo)


. Reynaldo Gianecchini (Theo)
· Eduardo Lago (Carlos Ernesto)
· Paulo Gustavo (René)
· Elias Gleiser (Agenor)
· Antônio Pedro (Tio de Gustavo)
· Vera Mancini (Hillary)
· Helena Fernandes (Shirlene)
· Duda Mamberti (Padre)
· Julianne Trevisol (Ju)
· Johnny Massaro
· (Filho de Mercedes)
· César Cardareiro (Filho de Mercedes)






Mercedes (Lília Cabral) é uma mulher casada e com dois filhos que, aos 40 anos, tem a vida estabilizada e como muitos casamentos nesta fase , desprovido de qualquer interesse novo.


Um dia ela resolve, por curiosidade, procurar um analista. Aos poucos ela descobre facetas que desconhecia de si mesma e suas fantasias nunca realizadas e a relação com o marido Gustavo (José Mayer) começa a entrar em crise.Tem a amiga Mônica (Alexandra Richter) para ajudá-la.
Qualquer mulher que já fez terapia, ou que passou por um casamento morno irá dar muitas risadas no enredo triste(todo casamento que acaba é triste) que é transformado em comédia.Quando ela vê seu poder de sedução com rapazes bem mais jovens, a adrenalina vai a mil e tem uma cena hilária onde ela vai ao seu coiffeur e diz ao sentar na cadeira, entusiasmadíssima:"REPICA...REPICA".


Outra cena impagável é ela e a amiga indo a balada, onde encontra um ex e ela imita que está se divertindo quando na realidade deu um mau jeito e ficou "descaderada" .


Os diálogos são extremamente verdadeiros em situações de separação, as mágoas, as dúvidas, tudo posto no ventilador de maneira honesta e engraçada, mas nem por isto menos dramática.


Esta é minha opinião pessoal e recomendo!

Dicas de Moda - Por Arnaldo Jabor



Algumas coisas que as mulheres devem saber que são tristes de usar. Com isso, e pela importância que dou ao sexo feminino, decidi fazer uma pequena listinha de coisas que simplesmente algumas mulheres deveriam repensar antes de usar (caso uma mera opinião masculina importe).É triste mulher: 1) Usar esmalte com uma florzinha (ou estrelinha) em uma das unhas combinado com a outra mão (no pé já é caso de internação).
2) Salto de acrílico (a não ser que vá fazer um filme pornô ou agradar o namorado fetichista). Sapato branco também é de lascar.(a menos que você seja enfermeira....) Bota Frankstein, aquela do plataformão preto. Nem Mortícia Adams teve coragem de usar... E, sandália com plataforma de madeira entalhada. Essa dispensa qualquer comentário
3) Lente de contato colorida. Essa é uma das tenebrosas campeãs.Além de dar uma enorme vontade de lacrimejar de aflição (para quem está de frente com o ser), parece que estamos diante de uma personagem do próximo filme do X-Men..
4) Meia-calça cor da pele, tipo Kendall para o inverno (a não ser que tenha mais de setenta anos ou use debaixo da calça em caso de frio extremo). Em hipótese nenhuma deve ser usada com saia e sandália aberta.
5) Calça justa demais, que aperte as partes íntimas (fica parecendo uma pata de camelo). Calça de cintura baixa com aquelas gordurinhas sobrando para os lados e..... cofrinho aparecendo... . Não obrigue os outros a ter que ver isso!
6) Descolorir os (muitos) pelos da barriga, o famoso 'caminho da felicidade'. Melhor depilar, caso contrário é melhor procurar um namorado que tenha colocado blondor no bigodinho. Farão um lindo par
7) Unha do pé grande, maior do que onde termina o dedo, além de ficar muito feio pode ser um perigo fazendo 'carinho' com o pé, no marido ou namorado. Se estiver solteira, vá à praia de meia.
8) Calça jeans com muitas aplicações (rosas coloridas, tachas, strass, etc.). Tudo em exagero polui o visual e esse tipo de calça tem muita informação. Usada junto com o item 2 é uma das piores composições. Se pretende sacanear algum namorado (ou ex), chame o para jantar ou dançar, e vá assim.
9) Perfume Paris, do Yves Saint Laurent. Se não estiver na terceira idade não tem desculpa. As pessoas ao redor não merecem isso e nem todo mundo carrega Neosaldina na bolsa. Usar no verão então, é sadismo.
10) Calça legging com tamanco de madeira. Se você não estiver numa refilmagem de 'Grease nos tempos da brilhantina', use outra maneira de chamar a atenção. Há outras (e muito melhores) maneiras de um cara te achar gostosa.
E OS HOMENS????????(rosinha prá elas e azul prá eles partiu de quem vos fala aqui..)
O que os homens nunca deveriam usar - ou ter usado:Na coluna passada, brinquei com o meu ponto de vista, sobre o que as mulheres não deveriam usar - pois era sofrível.. Foram dezenas de e-mails concordando, mas pedindo para o colunista fazer a mesmíssima coluna, porém sobre os equívocos masculinos. Já tinha isso em mente e aí vai a minha lista para meus queridos leitores. Acho abominável que um homem envergonhe (no sentido estético) a classe masculinausando:
1) O trio mais famoso do que o do McDonalds: pochete, bermuda jeans e sandália papete. Se vier acompanhado do celular (na capinha) na cintura então. É caso para fingir que não conhece..
2) Blazer com gola rolê por dentro. É o figurino preferido de 10 em cada 10 novos cabeleireiros recém bem-sucedidos na cidade. Esse tipo acha esse conjunto o uniforme da 'elegância'.
Geralmente abrem salão na cidade com os nomes de Roberto's Coiffeur, Cabral's, Antonio's e por aí vai.
3) Sapato social de 'franjinha' (aquele detalhe de penduricalho em cima). Se for curto a ponto de aparecer a meia branca por baixo, a coisa beira a piedade. Esse tipo fica ótimo num dublador de Michael Jackson cantando 'Billie Jean' no Largo da Carioca.
4) Calça de cintura alta, a chamada 'Saintropeito'. Cuidado com os testículos! Eles não têm culpa se você se veste mal. Gerentes de churrascaria rodízio costumam adotar esse visual acompanhado de uma vistosa camisa vermelha de seda javanesa. Correntão de ouro e pulseira de ouro é melhor esquecer. Deixe para o bicheiros.
5) Perfume KOUROS (Yves Saint Laurent) ou NATURA. Num acampamento pode ser usado como repelente (pena dos seus companheiros de viagem). Um cara que usa esse perfume se torna inesquecível.. O trauma nas pessoas ao redor é irreversível.
6) Essa vai doer em muito 'Maurício' mas é a minha opinião: Casaquinho de lã jogado nas costas e amarrado na frente. Esse visual geralmente vem acompanhado de um cabelo arrumado pela mamãe a ' La Roberto Justus '. Tem solução, mas tem que ser mudado ainda na infância ou no máxi mo adolescência. Depois fica difícil.7) Unha suja (e sem cortar). Se você não for o mecânico Pascoal da novela 'Belíssima', pode ter certeza que brochará sua namorada ou pretendente. Caso seja bonito como o Gianechinni, ela será somente um pouco mais tolerante, entretanto, irá pedir para limpá-las assim que acabar a noite de fetiche com um desleixado. Não esqueça também de aparar aqueles pelinhos horríveis que por ventura saiam do nariz ou da orelha - em nome da higiene, please!!!!
8) Base incolor na unha. Triste amigo. Só limpar e cortar já é suficiente. Cuidado se tem esse hábito, pois daqui a pouco estará pedindo 'francesinha' no salão.
9) Fazer sobrancelha. Se for tirar um fio maior, ok. Agora, se for limpar e afinar nas extremidades, é melhor to mar cuidado. Daí para usar rímel e delineador é um pulo. Não estranhe se vier uma vontade incontrolável de chamar um amigo de infância para assistir 'Brokeback Mountain' comendo pipoca light.
10) Cueca furadinha tipo antiga Adams de cor (vermelha, amarela, marrom etc.). Amigo, por favor, treine tirar a calça puxando a cueca junto. Nenhuma mulher no mundo agüenta esse choque visual. Se ela vir a sua cueca é provável que você fique na mão (literalmente) Esqueça também a sunga branca na praia. Nem precisa explicar...
Me permitam gargalhar..kkkkkkkkkkkkk(sou eu....)
Perfeito Arnaldo!Qualquer mulher de bom gôsto adere a tua listinha rosa e quer bem longe homens que pequem em algum dos ítens da listinha azul!

ENQUETE!

A ESCOLHA DAS MULHERES
Se pegou babando por Javier Bardem ou Antonio Banderas? Não é pra menos.
Os melhores amantes do mundo são os homens espanhóis diz pesquisa. Os brasileiros ficaram com a vice liderança da lista, feita com depoimento de 15 mil mulheres de 20 países pelo site OnePoll.
Italianos, franceses e irlandeses completam as primeiras posições.
Já a lista dos piores é encabeçada por alemães, ingleses, suecos, holandeses e norte-americanos. Confiram:
Melhores

1. Espanhóis
2. Brasileiros
3. Italianos
4. Franceses
5. Irlandeses6.
Sul-africanos
7. Australianos
8. Neozelandeses
9. Dinamarqueses
10. Canadenses
Piores

1. Alemães (mal cheirosos)
2. Ingleses (preguiçosos)
3. Suecos (muito rápidos)
4. Holandeses (muito dominadores)
5. Norte-americanos (rudes)
6. Gregos (piegas)
7. Gauleses (egoístas)
8. Escoceses (muito barulhentos)
9. Turcos (suados)
10. Russos (peludos)
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Beijo em pé (como fez o Casillas)

Uma vez, almocei com duas amigas mineiras, ambas casadas há bastante tempo, veteranas em bodas de prata, e ainda bem felizes com seus respectivos. Falávamos das dificuldades e das alegrias dos relacionamentos longos. Até que uma delas fez uma observação curiosa. Disse ela que não tinha do que reclamar, porém sentia muita falta de beijo em pé.
Como assim, beijo em pé?
Depois de um tempo de convívio, explicou ela, o casal não troca mais um beijo apaixonado na cozinha, no corredor do apartamento, no meio de uma festa. É só bitoquinha quando chega em casa ou quando sai, mas beijo mesmo, “aquele”, acontece apenas quando deitados, ao dar início às preliminares. Beijo avulso, de repente, sem promessa de sexo, ou seja, um beijaço em pé, esquece.
E rimos, claro, porque quem não se diverte perdeu a viagem.
Faz tempo que aconteceu essa conversa, mas até hoje lembro da Lucia (autora da tese) quando vejo um casal se beijando na pista de um show, no saguão de um aeroporto ou na beira da praia. Penso: olha ali o famoso beijo em pé da Lucia. Não devem ser casados. Se forem, chegaram ontem da lua de mel.
Há quem considere o beijo – não o selinho, o beijo! – uma manifestação muito íntima e imprópria para lugares públicos. Depende, depende. Não há regras rígidas sobre o assunto, tudo é uma questão de adequação. Saindo de um restaurante, abraçados, caminhando na rua em direção ao carro, você abre a porta para sua esposa (sim, sua esposa há uns bons 20 anos) e taca-lhe um beijo antes que ela se acomode no assento. Por que não?
Porque ela vai querer coisa e você está cansado. Ai, não me diga que estou lendo seus pensamentos.
O beijo entre namorados, a qualquer momento do dia ou da noite, enquanto um lava a louça e o outro seca, por exemplo, é um ato de desejo instantâneo, uma afirmação do amor sem hora marcada. No entanto, o tempo passa, o casal se acomoda e o hábito cai no ridículo: imagina ficar se beijando assim, no mais, em plena segunda-feira, com tanto pepino pra resolver. Ninguém é mais criança.
Pode ser. Mas que gracinha de criança foi o goleiro Casillas ao interromper a entrevista da namorada e tacar-lhe um beijo sem avisoo, um beijo emocionado, um beijo à vista do mundo, um beijo em pé. Naquele instante, suspiraram todas as garotas do planeta, e as nem tão garotas assim. E os homens se sentiram bem representados pela virilidade do campeão. Pois então: que repitam o gesto em casa, e não venham argumentar que não somos nenhuma Sara Carbonero. Isso não é desculpa.(Martha Medeiros)
Bons sonhos ...que amanhã é segunda feira e começa tudo de novo!

Kisses




Chico Buarque - O Meu Amor

Al Pacino - Scent of a Woman



Devaneios de um domingo sem sol...




A hora do encontro é também despedida a plataforma desta estação, é a vida.
Milton Nascimento e Fernando Brant


Em cada despedida existe a imagem da morte.
George Eliott

Existem duas dores de amor:A primeira é quando a relação termina e a gente,seguindo amando, tem que se acostumar com a ausência do outro, com a sensação de perda, de rejeição e com a falta de perspectiva,já que ainda estamos tão embrulhados na dorque não conseguimos ver luz no fim do túnel.A segunda dor é quando começamos a vislumbrar a luz no fim do túnel.A mais dilacerante é a dor física da falta de beijos e abraços,a dor de virar desimportante para o ser amado.Mas, quando esta dor passa, começamos um outro ritual de despedida:a dor de abandonar o amor que sentíamos. A dor de esvaziar o coração, de remover a saudade, de ficar livre, sem sentimento especial por aquela pessoa. Dói também…Na verdade, ficamos apegados ao amor tanto quanto à pessoa que o gerou. Muitas pessoas reclamam por não conseguir se desprender de alguém.É que, sem se darem conta, não querem se desprender.Aquele amor, mesmo não retribuído, tornou-se um souvenir, lembrança de uma época bonita que foi vivida…Passou a ser um bem de valor inestimável, é uma sensação à qual a gente se apega. Faz parte de nós. Queremos, logicamente, voltar a ser alegres e disponíveis, mas para isso é preciso abrir mão de algo que nos foi caro por muito tempo,que de certa maneira entranhou-se na gente, e que só com muito esforço é possível alforriar.É uma dor mais amena, quase imperceptível. Talvez, por isso, costuma durar mais do que a ‘dor-de-cotovelo’propriamente dita. É uma dor que nos confunde. Parece ser aquela mesma dor primeira, mas já é outra. A pessoa que nos deixou já não nos interessa mais, mas interessa o amor que sentíamos por ela, aquele amor que nos justificava como seres humanos, que nos colocava dentro das estatísticas: “Eu amo, logo existo”.Despedir-se de um amor é despedir-se de si mesmo. É o arremate de uma história que terminou, externamente, sem nossa concordância,mas que precisa também sair de dentro da gente… E só então a gente poderá amar, de novo.

Martha Medeiros


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E no meio dessa confusão alguém partiu sem se despedir; foi triste. Se houvesse uma despedida talvez fosse mais triste, talvez tenha sido melhor assim, uma separação como às vezes acontece em um baile de carnaval — uma pessoa se perde da outra, procura-a por um instante e depois adere a qualquer cordão. É melhor para os amantes pensar que a última vez que se encontraram se amaram muito — depois apenas aconteceu que não se encontraram mais. Eles não se despediram, a vida é que os despediu, cada um para seu lado — sem glória nem humilhação.Creio que será permitido guardar uma leve tristeza, e também uma lembrança boa; que não será proibido confessar que às vezes se tem saudades; nem será odioso dizer que a separação ao mesmo tempo nos traz um inexplicável sentimento de alívio, e de sossego; e um indefinível remorso; e um recôndito despeito.E que houve momentos perfeitos que passaram, mas não se perderam, porque ficaram em nossa vida; que a lembrança deles nos faz sentir maior a nossa solidão; mas que essa solidão ficou menos infeliz: que importa que uma estrela já esteja morta se ela ainda brilha no fundo de nossa noite e de nosso confuso sonho?Talvez não mereçamos imaginar que haverá outros verões; se eles vierem, nós os receberemos obedientes como as cigarras e as paineiras — com flores e cantos. O inverno — te lembras — nos maltratou; não havia flores, não havia mar, e fomos sacudidos de um lado para outro como dois bonecos na mão de um titeriteiro inábil. Ah, talvez valesse a pena dizer que houve um telefonema que não pôde haver; entretanto, é possível que não adiantasse nada. Para que explicações? Esqueçamos as pequenas coisas mortificantes; o silêncio torna tudo menos penoso; lembremos apenas as coisas douradas e digamos apenas a pequena palavra: adeus. A pequena palavra que se alonga como um canto de cigarra perdido numa tarde de domingo.Extraído do livro "A Traição das Elegantes", Editora Sabiá – Rio de Janeiro, 1967, pág. 83.
(Rubem Braga)


Se me esqueceres, só uma coisa, esquece-me bem devagarinho.
Mário Quintana