quinta-feira, 22 de julho de 2010

UM POUCO DE MIM...


Não sou boa com números. Com frases-feitas. E com morais de história. Gosto do que me tira o fôlego. Venero o improvável. Almejo o quase impossível. Meu coração é livre, mesmo amando tanto. Tenho um ritmo que me complica. Uma vontade que não passa. Uma palavra que nunca dorme. Quer um bom desafio? Experimente gostar de mim. Não sou fácil. Não coleciono inimigos. Quase nunca estou pra ninguém. Mudo de humor conforme a lua. Me irrito fácil. Me desinteresso à toa. Tenho o desassossego dentro da bolsa. E um par de asas que nunca deixo. Às vezes, quando é tarde da noite, eu viajo. E - sem saber - busco respostas que não encontro aqui. Ontem, eu perdi um sonho. E acordei chorando, logo eu que adoro sorrir... Mas não tem nada, não. Bonito mesmo é essa coisa da vida: um dia, quando menos se espera, a gente se supera e chega mais perto de ser quem - na verdade - a gente.

Meu lado ácido,agora, no que se refere a Passione, novela da 21 hs (famosa novela das 8-20hs)

Voces já notaram que além daquele amontoado de pêlos do "mocinho-velhinho" de Passione-com o infeliz nome de Totó, temos ainda que aguentar o eterno cabelo despenteado (pelos ventos da Toscana?) e seborréico do ator?Logo na Itália onde os shampoos mais eficientes são nacionais?Pergunta que fica no ar:

-Será que a irmãzinha Gemma não se importa com os cabelos do mano ou até sua mulherzinha servil e dedicada? - seria um bom motivo para mais uma briga entre as duas com direito a quebrar todo banheiro da casa ao discutirem a marca de shampoo que o Totó deveria usar.

Outra pergunta que não encontro resposta:

-Onde será que a Clara (Chiara) tem retocado suas mechas que estão constantemente em dia naquele lugar distante da civilização?rs

Voces me respondam...
Toscana, devaneios etcetera e tal..

Uma amiga que está viajando agora pelo interior da Europa, me envia por e-mail um projeto interessantísimo (fomos colega no Direito da Puc mas ela sabe que eu adoro decoração e arquitetura) de uma adega de vinhos.Olhem as fotos.








Não é um espetáculo?

Entre a Itália e a Áustria há uma parte dos alpes chamada Semmering. É uma região de montanhas muito ingrimes e altas. Assentaram trilhos nessa parte dos alpes para ligar Viena e Veneza... assentaram os trilhos antes mesmo que houvesse trem para percorrer o trajeto. Construiram porque sabiam que um dia o trem chegaria. Eu tenho fé de que um dia o trem chegue nos trilhos que eu (ainda) estou construindo.



Bom dia!


Parece que a chuva deu uma trégua aos gaúchos, mas em função dela estamos curtindo mais DVDs em casa.Revi ontem um filme imperdível, talvez porque a novela das 20 horas( que é as 21 hs- coisas do Brasil) parte gravada na Toscana, me fez relembrar de um filme que vi no cinema há um tempo atrás:"Sob o sol de Toscana"
titulo original: (Under the Tuscan Sun)
lançamento: 2003 (EUA)
direção: Audrey Wells
atores: Diane Lane , Raoul Bova , Sandra Oh , Vincent Riotta , Dan Bucatinsky


Frances Mayes (Diane Lane) é uma bem sucedida escritora que leva uma vida feliz em San Francisco, até que se divorcia de seu marido. Sua melhor amiga a presenteia, então, com uma excursão de 10 dias pela Toscana para afastá-la da tristeza.Envolvida pelo encanto e romantismo do lugar ela decide mudar radicalmente de vida e compra uma chácara abandonada há mais de 30 anos, em péssimo estado de conservação, no lugar chamado Bramasole, que significa "algo que anseia pelo sol" para descansar e poder terminar em paz seu novo texto.

O filme, é uma adaptação livre do bestseller, já que apanha a essência do livro mas altera fatos e personagens. Dirigido por Audrey Wells, também responsável pelo roteiro, o longa fala sobre a esperança da segunda chance na vida de uma mulher, Frances Mayers, interpretada por Diane Lane (Infidelidade, 2002) - cujo papel lhe rendeu a indicação ao Globo de Ouro de melhor atriz em longa-metragem musical ou comédia.
Belas locações, elenco italiano e diversas referências ao cinema de Federico Fellini remetem à idéia de que o filme presta uma homenagem à Itália. Num lugar onde as pessoas preservam suas tradições e a vida segue um ritmo tranqüilo, Frances vai deixando transparecer sua descoberta de que a felicidade está nas coisas simples e nas sinceras relações de amizade.