terça-feira, 12 de outubro de 2010

CRESCER COMPENSA!

Crescer custa, demora, esfola, mas compensa. É uma vitória secreta, sem testemunhas. O adversário somos nós mesmos, e o prêmio é o tempo a nosso favor.



Carregamos dentro de nós uma criança que não quer crescer e ela exige de nós, muitos reparos.
Se não soubermos como administrar ou conduzir essa criança, ela pode provocar muitos estragos.
A maior parte dos nossos conflitos estão relacionados a essa criança internalizada .
Quando procurei ajuda de um psicoterapeuta, dei o primeiro e grande passo para a maior conquista da minha vida : o meu crescimento interior. Através da expurgação das dores da alma fui elaborando traumas e conflitos inconscientes. Desta forma consegui resgatar minha auto-estima e o meu amor próprio. O crescimento conquistado através do reconhecimento da minha carência , fez com que eu passasse a entender que a única pessoa responsável para cuidar e atender as necessidades de minha criança interior , era eu mesma - que não ia me levar a lugar nenhum ficar arranjando desculpas nem culpados para ficar mantendo o papel de vítima e coitadinha. Deixar para trás a pena de mim mesma, foi talvez a parte mais complicada do processo . Entender e desenvolver a empatia por meus pais reconhecendo a carência e limitações deles foi talvez a maior conquista deste meu processo . Conquistar esse crescimento minimizando as carências afetivas e a dependência nas relações afetivas foi sair do vicio das lamentações.
Entendi que não existe "cura" mas apenas tomadas de consciência para comportar todos os conflitos da nossa história de vida. Nossas memórias de dor sempre estarão presentes dentro de nós e pode eclodir a qualquer momento. Com o tempo ela vai perdendo a força sobre nós e passamos a ter mais equilíbrio nas nossas emoções.
Essa conquista é adquirida pelo amadurecimento psíquico. Crescer é um trabalho duro e leva toda uma vida. Quem adentra nesse processo vai enfrentar dor e sofrimento, mas vai ser esta capacidade que vai permitir sabermos discernir quando podemos ser infantis e quando devemos agir como gente grande.
É esvaziando a dor que o prazer entra na nossa vida!É sendo adulto que poderemos nos dar ao luxo de brincarmos de infância.
Hoje em dia, a minha criança interior é feliz. Eu consegui fazer um acordo com ela. Na hora em que preciso agir como adulta, ela deve ficar quieta - ela sabe que logo que posso, eu a deixo se expressar. Essa criança é a minha louca espontaneidade, falar alto, dizer o que penso, falar pelos cotovelos, comer guloseimas até dar dor de barriga.
A minha criança sabe que conta com meu apoio, com meu respeito e com toda a minha dedicação. Mas que deve obedecer e respeitar os meus momentos de lucidez e responsabilidade.

domingo, 10 de outubro de 2010

FUCK YOU



Nem o direito a não querer mudar de vida a gente tem. Quantas mulheres já tentaram, persistiram e, quantas, meu Deus, fracassaram? Estas histórias, as revistas não mostram. Ou seja, essas drogas de revistas não servem nem pra nos colocar no nosso lugar. Elas deviam dizer: “Você, querida gorducha, se toca e desiste. Vá se matar de comer doce que ganha mais”. Não, nada disso. Mostram aquelas magras filhas da mãe, que perderam milhões de quilos tomando sopa, mais dezenas de celulites em roupas plásticas e outro monte de gordura na privada, metendo o dedo na goela.
Sempre fiz de tudo para me dar bem acreditando e vendo o que as pessoas são além da aparência. Menosprezo ninguém merece! O desgraçado do meu marido chega toda semana com uma dessas porcarias de revista, repleta de dicas e receitas, para eu emagrecer. Não posso ser assim? Ameaçou até sair de casa e disse que eu preciso me cuidar mais e me valorizar. Será que eu não posso, pura e simplesmente, dar mais importância a meu cérebro do que a essa droga de barriga retíssima?
Agora, vem cá. Como é que eu, com essa idade, vou jogar um casamento de tantos anos fora? Não teve jeito. Faz uma semana que estou correndo lá na quadra do prédio. E, o pior de tudo, meu Deus, são aquelas crianças brincando, correndo atrás de mim, cheias de gracinhas, elas quase me fazem tropeçar. Juro que, se eu cair, derrubo uma delas e ainda rolo por cima. Vai até ficar grudada no chão, a peste. Sem mencionar os cachorros latindo, felizes da vida, como se eu estivesse ali só para brincar com eles. Quero morrer!
Arquitetei um plano para provar àquele traste como essas revistas são mentirosas e manipuladoras. Todos os dias, depois da minha corrida diária, tomo banho calmamente e me sento tranqüila em meu sofá diante da TV. Desenterro todos os meus filmes de romance antigos. Estou aproveitando para rever todos eles. Hoje, pela vigésima vez, assisti “Tarde demais para esquecer”. Isso me dá tanto apetite emocional que devoro todos os doces, chocolates e sorvetes que meu bom salário me permite comprar. Bom salário, aliás, conseguido por conta do meu cérebro, e não da minha bunda!
Já engordei sete quilos em quase um mês.
Vamos ver quem ganha: eu ou a droga da Boa Forma!(Samantha Abreu)

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Devaneios etcétera e tal...: A ESCOLHA

Devaneios etcétera e tal...: A ESCOLHA: "Odeio metralhadoras, e das giratórias tenho asco.Porém, não posso me furtar ao elenco das razões que me levam a não votar em Dilma e das q..."

A ESCOLHA



Odeio metralhadoras, e das giratórias tenho asco.
Porém, não posso me furtar ao elenco das razões que me levam a não votar em Dilma e das que me fizeram hesitar muito até escolher Serra.
Se, por acaso, parecer uma metralhadora giratória, saiba que não é esta a intenção, muito menos o objetivo.
Não gosto do PT porque não gosto de nada radical. Portanto, não voto nele, embora, se Lula fosse candidato, provavelmente teria meu voto.
Infelizmente, no nosso sistema eleitoral, ao contrário do que parece, votamos primeiro no partido – e nas coligações – e depois no candidato.
Isto explica como, por exemplo, Luciana Genro com mais de cem mil votos no RS, não se elegeu (ainda bem), enquanto outros, com votação bem inferior, conseguiram a vaga.
Explica como Tiririca, em SP, com mais de um milhão de votos, trouxe com ele candidatos com votação mínima, deixando de fora outros com milhares de votos.
O fenômeno já havia acontecido com o famoso Enéas, nas eleições anteriores, sobrou tempo para a lição ser aprendida, mas o Congresso... Bem, já falei o que penso dele.
Isto se chama, no nosso ultrapassado e corrupto sistema político, de coeficiente eleitoral dos partidos e coligações que, em outras palavras, justifica o abuso do poder econômico pelos grandes partidos.
Lula conseguiu, com habilidade e inteligência, afastar ostensivamente do governo os petistas envolvidos com o mensalão, especialmente José Dirceu e José Genuíno.
Acredito que, sobre isto, não há dúvidas.
Dilma terá esse poder? Sinceramente, não creio. Até acho que ela pensa como eles.
Dilma, a quem conheço dos tempos de Universidade – fomos contemporâneos em faculdades diferentes – ingressou de corpo e alma, na luta armada contra a Ditadura.
Respeito isto, e muito. Não condeno a guerrilha, o movimento libertário contra o esbulho militar praticado em 1964.
Na guerrilha luta-se, armado, contra homens armados. Os soldados, treinados para matar, enfrentaram pessoas dispostas a matar por uma causa, e a morrer por ela também.
Porém, Dilma se excedeu. Saiu da heróica luta ideal e ingressou no terreno insuportável do crime comum, de assalto a bancos, sequestros e, a pior de todas as coisas, o terrorismo.
Terrorismo é obsceno! Terrorismo é atacar pessoas que não se sentem ameaçadas. É matar indiscriminadamente, sem possibilitar a defesa. É a bomba que explode na rua, no edifício, na loja.
Não há redenção para este crime, é como eu penso, é como eu sinto.
O terrorista despe-se de humanidade, é um ser brutal, sem o mínimo de empatia, não há causa, não há ideal que justifique o terrorismo. Nem a mais cruel das ditaduras.
Vejo Dilma falar e não consigo imaginar que esta pessoa não é aquela pessoa.
Acho mesmo que se trata da mesma pessoa. Percebo, com clareza, seu viés autoritário, sua arrogante complacência e sua indiferença com o indivíduo.
Nela, ainda fulgura o brilho ideal de sua causa, que legitima sua consciência para fazer qualquer coisa, desde que em nome da causa.
E, o que me dá mais medo, não sei qual é a causa idealizada por Dilma, na atualidade.
Não gosto de mensagens demonizadoras e deleto todas as que recebo, sem ler até o final. Dilma isto, Dilma aquilo, verdades e mentiras se misturam de tal forma que não se distingue umas das outras.
Prefiro ficar com minha percepção, com os fatos que conheço por mim mesmo, para dizer – mesmo que você não tenha me perguntado – que não votarei na Dilma.
Sobrou – para os meus ais – o Serra.
Não que eu tenha algo pessoal contra ele, muito pelo contrário. Mas o Serra, como candidato, possui um quê de fragilidade que dá no que pensar. E, também, nos nervos.
Ele, como a Dilma, engajou-se no movimento contra a ditadura e, como líder estudantil presidente da UNE, arriscou o pescoço a valer.
Entretanto, não perdeu a humanidade, e isto conta muito. Che Guevara não perdeu, como Fidel, a humanidade.
Líderes revolucionários que não perdem a humanidade, são homens a considerar.
Por quê, senhor, Serra precisava usar os elogios de Lula, na sua campanha, assinando um atestado de absurda ingenuidade política?
Serra é um político que, parece, não ultrapassou os limites dos conchavos de Centros Acadêmicos, disposto a ceder, ceder, ceder até o que não pode ser cedido.
Ao contrário do PT, sempre disposto a comprar, dinheiro se arranja, nas malas, nos correios, nas cuecas.
E se, ao contrário do que parece, Serra não for de ceder? E se, na Presidência da República, Serra revele a mesma dureza, frieza e intransigência que percebo no olhar de Dilma?
É improvável, mas temo por isso.
É importante dizer a você que o dilema é meu. E não pretendo transferi-lo a terceiros. Até porque, por incrível que pareça, encontrei uma saída, a revelar que, no final das contas, não se trata de um dilema verdadeiro.
Talvez, e é provável, você não concorde com a minha saída, você não tem nenhum dilema, já sabe o que vai fazer.
Portanto, não se ofenda.
Eu vou votar no Serra, porque a minha opção verdadeira, a Marina, não passou para o segundo turno. E olhe que não sou um ambientalista, eventual ou fanático. Sou perfeitamente capaz de derrubar uma árvore, se ela estiver me atrapalhando.
Entretanto – e talvez isto faça uma diferença – sinto a obrigação de revelar o que mais me incomoda, o que me incomoda acima de tudo e faz com que minha opção seja, no mínimo, coerente.
Quando Dilma ainda era do PDT e se dedicava, com competência, ao assunto das Minas e Energias aqui no RS, vi pela primeira vez Collor de Mello. E lembrei, na hora, de Dilma.
Depois de tantos anos e de tantos acontecimentos, ouço e vejo Dilma falar. E, na minha cabeça, a imagem de Collor toma conta.
É uma imagem que machuca o cérebro, de um homem furioso, dono da verdade e despido de sentimentos de culpa. Um homem que não se arrepende.
Um homem que não se arrepende é capaz de todas a ignomínias.
Por fim, como argumento derradeiro a amparar minha decisão, que não cogita do voto nulo ou branco, jamais votarei, seja quem for o candidato, em alguém que Sarney apoie.
É indispensável, para que sejamos realmente uma democracia, que figuras assim, representantes das nossas piores tradições, sejam extirpadas da cena política, eles que cuidem das suas fazendas, das suas contas bancárias – aqui e no exterior – e nos deixem em paz, a construir um País verdadeiro, com espírito de Nação.
José Serra, em quem vou votar na falta de outra opção, é uma reminiscência da antiga política de bar de Faculdade, longe de ser ideal, mas tolerável.
Dilma? (Paulo  Wainberg- advogado gaúcho)

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Doidas e Santas- por Elisa Lucinda




Ontem fui ver Doidas e Santas, peça que reúne textos de Martha Medeiros, estrelada por Giuseppe Oristânio, Josie Antello e Cissa Guimarães, roteirizada por Regiana Antonini.  Pode parecer  triste  o que vou dizer, mas a peça que já ia muito bem ,obrigada a fazer sessões duplas extras , é sucesso retumbante ainda mais depois que perdemos o Rafael, filho da protagonista. O primeiro pensamento pode revelar uma aparente e imediata morbidez da platéia. Estranha curiosidade da humanidade de ver de perto a também grande protagonista da vida real de uma tragédia. Embora no palco o que esteja em foco seja a tragicomédia da humanidade, não é só para curti-la ou bisbilhotá-la que vamos ao teatro agora. Que me perdoem os pessimistas de plantão, mas a solidariedade e a fé na vida são as rainhas desta motivação. Como a Cissa representa para o Brasil alguém gente boa, de pontual sorriso e  da nossa família, primeiro é a consideração  que nos leva a vê-la. Comovidos, nosso ingresso é o nosso abraço, nosso consolo, nossa atenção e nossa cumplicidade à dor de uma mãe que perdeu um filho e em menos de um mês, já está , dignamente, a exercer o seu ofício. E ai é que se concentra o maior motivo e a maior justificativa do aumento da presença do público numa peça, repito, que já estava carimbada pelo sucesso. Não desprezo aqui a verdade cruel que nos mostra a toda hora esta atração que as tragédias exercem sobre a doida humanidade, que corre para ver acidentes, crimes e corpos nas calçadas, e se alimenta da notícia , entre o choque e a fofoca .Não sou ingênua a ponto de não reparar nesta loucura.  Mas  a humanidade que foi ver  a peça após o o atropelamento de Rafael, foi especialmente ao teatro para receber a preciosa lição de superação ao vivo. Pois ,como pode um coração materno esfacelado encontrar mais chão para nos abrigar nele? Onde esta terra emocional, este planeta-gente barbaramente golpeado encontra forças para  nos oferecer seu amor? Com a divina generosidade dos injustiçados, Cissa nos unge com sua coragem. É bom que saibam, os que tais bastidores desconhecem, que nós atores estamos acostumados a esta devoção laboral que nos põe em cena, apesar de uma febre alta, cólicas, cansaços, tristezas e até fraturas internas e externas; Porém, é sabido que a dor da perda de um filho é a maior do mundo. Fere a ordem hierárquica das passagens: Primeiro os mais velhos, e que assim seja! Há aqueles que nunca mais levantam da cama, há os que morrem em seguida de desgosto e profundíssima depressão e há aqueles cuja loucura provocada pela lancinante dor sem remédio , assume a direção da casa e a tudo desmorona: Há os que, porque vitimados pela injustiça ,pela corrupção e impunidade, se convertem numa gosma de ódio e o disparam, entres sorrisos de vingança contra tudo e contra todos. Por fim, há os raros como Christiane Torloni e Lucinha Araujo  que perderam seus filhos, meu pai Lino Gomes que perdeu uma filha e nossa Cissa Guimarães. Isto, só para citar alguns que estão na categoria iluminada; conseguem esticar o fôlego de sua potência amorosa e, no seu processo de auto recomposição nos reconstruir também, vejam  só. Na peça , ela chora várias vezes , ri também e passa do choro pro riso dentro da personagem Beatriz .Cissa, muito bem cuidada pelos seus talentosos colegas de palco, encara os temas amor, filhos, separação, mãe e morte, com a maestria dos sábios e a resistência dos ultrajados. Munida de uma descomunal esperança num mundo melhor, essa moça-jovem-senhora- desdobrável-mulher linda , ainda luta por nós e nossos filhos quando não teme o andamento das investigações e avança com sua verdade e história como instrumentos para punir os culpados e nos garantir um futuro onde a paz seja a notícia. Claro que não há cartilha para se educar um filho direito, mas não precisa mais ninguém morrer para ficar provado que propina, proteção, conivência são os cupins de nossa  sociedade. A despeito de tantos esforços nossos e de muitos outros cidadãos do bem, quadrilha, polícia e família ainda rimam. Pois é, dentro da mesma humanidade que assassina há a que salva. É muito difícil aprender com a dor. Ainda mais uma dor dessa que nem nome tem e transforma os pais em órfãos dos filhos. Mas nós lotamos o teatro para testemunhar que é possível, ainda que sangrando, aprender, crescer e ensinar. Esta cena nos remete aos santos; ao mito do São Sebastião flechado e ainda assim sereno. O teatro recupera quem a ele se entrega. Doida e santa a humanidade assiste ao mistério.

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Devaneios etcétera e tal...: 'Esta eleição nem Cristo me tira"- por Dilto Nunes...

Devaneios etcétera e tal...: 'Esta eleição nem Cristo me tira"- por Dilto Nunes...: "O comandante do Titanic, em sua viagem inaugural, disse que o navio era tão potente e tão seguro que nem Deus o faria naufragar. E olha no q..."

'Esta eleição nem Cristo me tira"- por Dilto Nunes

O comandante do Titanic, em sua viagem inaugural, disse que o navio era tão potente e tão seguro que nem Deus o faria naufragar. E olha no que deu. Um iceberg se encarregou do trabalho.

Fiquei apavorado com esta declaração de nossa futura Presidente. As eleições estão em andamento e ela desafia Deus. O comandante do Titanic, em sua viagem inaugural, disse que o navio era tão potente e tão seguro que nem Deus o faria naufragar. E olha no que deu. Um iceberg se encarregou do trabalho. Isto não quer dizer que Deus afundou o Titânic, mas o comandante mostrou uma postura tão afrontosa que desafiou os astros. Agora vejo nossa candidata, usando da mesma postura. Acho que Cristo não a vencerá desta vez. E quero entender o por quê. Então volto ao passado e vejo quando Ele foi levado até Pilatos para seu julgamento final. Este não tinha convicção de que Jesus merecia uma pena máxima. Na dúvida, entregou ao povo seu destino, e lavou as mãos. O povo poderia libertar Cristo ou Barrabás, um criminoso de alta periculosidade. O povo libertou Barrabás e mandou Cristo para cruz. Será que agora Ele quer se vingar do povo entregando-o para Dilma? Jesus, pelo amor de Deus, nós não fazíamos parte daquele povo que gritava "crucifica, crucifica". Já faz muito tempo. Deves perdoá-los, pois eram ignorantes e grosseiros e sei que assim o fizeste. Sei, também, que colocaste no Brasil, a melhor terra, o melhor litoral, florestas mil, em detrimento de outras nações, que só têm desertos, tremores de terra, geleiras, enchentes, guerras e tudo que de ruim pode se pensar. O Brasil então ficou dotado das coisas mais lindas e da riqueza que a natureza pode oferecer. Porém, em compensação, que povinho colocaste em cima de todos esses tesouros. Pois é ele que irá conduzir Dilma à Presidência. E aí eu fico pensando. Será Jesus que estás revidando aquilo que fizeram contigo? - Não, não acredito, pois este país é o mais católico do mundo. Então deve haver outro motivo. O povo se ilude com bolsas, com invasões, com regalias de todas as espécies enquanto o processo de corrupção se alastra por todo o território e o endividamento cresce assustadoramente. Ele está sendo conduzido para um abismo tão grande que somente terá como solução uma ditadura, sem outra alternativa. Tomara que tenhas pena dos coitados brasileiros e os salve deste flagelo. Mostra tua força. Amém.