quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Devaneios etcétera e tal...: POLITICAMENTE CORRETO É O CACETE

Devaneios etcétera e tal...: POLITICAMENTE CORRETO É O CACETE: "O CRAVO NÃO BRIGOU COM A ROSA Chegamos ao limite da insanidade da onda do politicamente correto. Soube dia desses que as crianças, nas cre..."

POLITICAMENTE CORRETO É O CACETE

O CRAVO NÃO BRIGOU COM A ROSA

Chegamos ao limite da insanidade da onda do politicamente correto. Soube dia desses que as crianças, nas creches e escolas, não cantam mais O cravo brigou com a rosa. A explicação da professora do filho de um camarada foi comovente: a briga entre o cravo - o homem - e a rosa - a mulher - estimula a violência entre os casais. Na nova letra "o cravo encontrou a rosa/ debaixo de uma sacada/o cravo ficou feliz /e a rosa ficou encantada".
Que diabos é isso? O próximo passo é enquadrar o cravo na Lei Maria da Penha. Será que esses doidos sabem que O cravo brigou com a rosa faz parte de uma suíte de 16 peças que Villa Lobos criou a partir de temas recolhidos no folclore brasileiro?
É Villa Lobos, cacete!
Outra música infantil que mudou de letra foi Samba Lelê. Na versão da minha infância o negócio era o seguinte: Samba Lelê tá doente/ Tá com a cabeça quebrada/ Samba Lelê precisava/ É de umas boas palmadas. A palmada na bunda está proibida. Incita a violência contra a menina Lelê. A tia do maternal agora ensina assim: Samba Lelê tá doente/ Com uma febre malvada/ Assim que a febre passar/ A Lelê vai estudar.
Se eu fosse a Lelê, com uma versão dessas, torcia pra febre não passar nunca. Os amigos sabem de quem é Samba Lelê? Villa Lobos de novo. Podiam até registrar a parceria. Ficaria assim: Samba Lelê, de Heitor Villa Lobos e Tia Nilda do Jardim Escola Criança Feliz.
Comunico também que não se pode mais atirar o pau no gato, já que a música desperta nas crianças o desejo de maltratar os bichinhos. Quem entra na roda dança, nos dias atuais, não pode mais ter sete namorados para se casar com um. Sete namorados é coisa de menina fácil. Ninguém mais é pobre ou rico de marré-de-si, para não despertar na garotada o sentido da desigualdade social entre os homens.
Dia desses alguém [não me lembro exatamente quem se saiu com essa e não procurei a referência no meu babalorixá virtual, Pai Google da Aruanda] foi espinafrado porque disse que ecologia era, nos anos setenta, coisa de viado. Qual é o problema da frase? Ecologia, de fato, era vista como coisa de viado. Eu imagino se meu avô, com a alma de cangaceiro que possuía, soubesse, em mil novecentos e setenta e poucos, que algum filho estava militando na causa da preservação do mico leão dourado, em defesa das bromélias ou coisa que o valha. Bicha louca, diria o velho.
Vivemos tempos de não me toques que eu magôo. Quer dizer que ninguém mais pode usar a expressão coisa de viado ? Que me desculpem os paladinos da cartilha da correção, mas isso é uma tremenda babaquice. O politicamente correto é a sepultura do bom humor, da criatividade, da boa sacanagem. A expressão coisa de viado não é, nem a pau (sem duplo sentido), ofensa a bicha alguma.
Daqui a pouco só chamaremos o anão - o popular pintor de roda-pé ou leão de chácara de baile infantil - de deficiente vertical . O crioulo - vulgo picolé de asfalto ou bola sete (depende do peso) - só pode ser chamado de afrodescendente. O branquelo - o famoso branco azedo ou Omo total - é um cidadão caucasiano desprovido de pigmentação mais evidente. A mulher feia - aquela que nasceu pelo avesso, a soldado do quinto batalhão de artilharia pesada, também conhecida como o rascunho do mapa do inferno - é apenas a dona de um padrão divergente dos preceitos estéticos da contemporaneidade. O gordo - outrora conhecido como rolha de poço, chupeta do Vesúvio, Orca, baleia assassina e bujão - é o cidadão que está fora do peso ideal. O magricela não pode ser chamado de morto de fome, pau de virar tripa e Olívia Palito. O careca não é mais o aeroporto de mosquito, tobogã de piolho e pouca telha.
Nas aulas sobre o barroco mineiro, não poderei mais citar o Aleijadinho. Direi o seguinte: o escultor Antônio Francisco Lisboa tinha necessidades especiais... Não dá. O politicamente correto também gera a morte do apelido, essa tradição fabulosa do Brasil.
O recente Estatuto do Torcedor quer, com os olhos gordos na Copa e 2014, disciplinar as manifestações das torcidas de futebol. Ao invés de mandar o juiz pra putaqueopariu e o centroavante pereba tomar no olho do cu, cantaremos nas arquibancadas o allegro da Nona Sinfonia de Beethoven, entremeado pelo coro de Jesus, alegria dos homens, do velho Bach.
Falei em velho Bach e me lembrei de outra. A velhice não existe mais. O sujeito cheio de pelancas, doente, acabado, o famoso pé na cova, aquele que dobrou o Cabo da Boa Esperança, o cliente do seguro funeral, o popular tá mais pra lá do que pra cá, já tem motivos para sorrir na beira da sepultura. A velhice agora é simplesmente a "melhor idade".
Se Deus quiser morreremos, todos, gozando da mais perfeita saúde. Defuntos? Não. Seremos os inquilinos do condomínio Cidade do pé junto.(desconheço o autor)

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Devaneios etcétera e tal...: Lembranças de uma janela que não me pertence mais....

Devaneios etcétera e tal...: Lembranças de uma janela que não me pertence mais....: "Esta cronica foi escrita por mim direcionada ao comprador de meu ex-apartamento que colocou no jornal de P.Alegre (Zero Hora) logo após adqu..."

Lembranças de uma janela que não me pertence mais...

Esta cronica foi escrita por mim direcionada ao comprador de meu ex-apartamento que colocou no jornal de P.Alegre (Zero Hora) logo após adquiri-lo, um texto muito lindo, agradecendo a oportunidade de eu lhe oferecer a janela do meu apartamento que ele considerava" uma gaiola aberta para o mundo", pois além de ter só vidros e árvores, vivia repleta de passarinhos.

Eis minha resposta, também em cronica, na edição seguinte:









Ao Doutor Dilto Nunes:
Lendo o que o senhor escreveu neste espaço, com o título “Uma gaiola aberta para o mundo” (ZH Moinhos de 22/1), a respeito de sua nova morada na Rua Marquês do Pombal, me senti lisonjeada. Até emocionada, arriscaria dizer.
Morei nesse apartamento, ao qual o senhor dá essa denominação tão carinhosa, por mais de 20 anos. Ali criei meus filhos, levando-os ao colégio todas manhãs, ao inglês, à escolhinha de futebol, à natação, sem nunca precisar sair dos limites do bairro.
O Zaffari me acompanhou todos dias dessa trajetória. A dona Edith Travi, com seus maravilhosos iogurtes. A Primavera, com seus sanduíches incomparáveis, e o Santo Antônio, com seus suculentos filés. Sem falar na pracinha Maurício Cardoso e no Parcão, onde eu levava meus filhos e os cachorros para brincar.
Nele, fui casada e descasei. Lutei contra preconceitos em uma época em que mulher sozinha não era respeitada. Muitas portas se fecharam, mas devo reconhecer que isso serviu para meu crescimento pessoal. Pessoas se afastaram de mim, outras tantas se aproximaram. Fiz grandes amizades, que permanecem até hoje.
Os passarinhos que o encantam, hoje, devem ser os netos dos que pousavam em minha janela, com quem eu conversava sobre minhas tristezas ou compartilhava minhas alegrias vividas ali.
Hoje, o apartamento é seu por direito, mas me permita deixar um pedaço vivo de mim dentro dele. Ali deixei como herança uma história de vida, às vezes, linda, outras, devastadora.
As árvores frondosas, orgulho de todo o bairro, muitas vezes embalaram, ao som do vento, minhas esperanças, e, a cada gorgeio de um novo pássaro que começava a dar seus primeiros trinados, eu nascia novamente, acreditando que tudo na vida é transitório, como na natureza.
Essa janela dá para o mundo, sim, Dr. Dilto! E os pássaros que pousam e cantam para o senhor hoje já não são mais os “meus pássaros”. Pois, assim como eles crescem e deixam o ninho para se aventurarem por outras paragens, os meus filhos também voaram atrás de suas escolhas em outros lugares.
E como meu ninho aí estava vazio, resolvi tomar outros ares, e digo isso sem tristeza, pois aprendi, com os pássaros, que chega um momento em que, se os filhos não abandonam o ninho, a gente mesmo os força, com um leve empurrãozinho a voarem sozinhos.

Um abraço e felicidades na nova morada.

Minha filha...vamos tentar entender...

 Minha filha querida!


A vida nos prega peças e as vezes a gente nem sabe porque tudo acontece.De repente tudo fica de pernas pro ar de uma forma tão inesperada e feroz que perdemos o rumo e o senso.


Mas porque é assim, ou tem que ser assim? Deus não dá a cruz maior do que temos que carregar, escuto como refrão, mas ele é justo, o que me dá forças, e sabe muito bem quando deve ou não agir em nossas vidas.

Tenho certeza que Ele te colocou no mundo juntamente comigo, teu irmão e com teu pai para acertarmos pendências de vidas passadas e que estamos  seguindo à risca  apenas aquilo que foi tratado. E que teremos muitas outras vidas ainda para virmos juntos , em papéis diferentes, trocando apenas os personagens no palco da vida. Não existem culpados nos acontecimentos, o que há, e devemos nos aperceber disto, é o resultado de uma antecipada combinação na outra esfera que fizemos os quatro, com inicio, meio e fim.

E  assinamos este contrato.

Um beijo da mãe.

domingo, 19 de setembro de 2010

Voce é adulto mesmo? (Martha Medeiros)

Um dos sintomas do amadurecimento é justamente o resgate da nossa jovialidade, só que não a jovialidade do corpo, que isso só se consegue até certo ponto, mas a jovialidade do espírito, tão mais prioritária.
Você é adulto mesmo?
Então pare de reclamar, pare de buscar o impossível, pare de exigir perfeição de si mesmo, pare de querer encontrar lógica pra tudo, pare de contabilizar prós e contras, pare de julgar os outros, pare de tentar manter sua vida sob rígido controle. Simplesmente, divirta-se !
Não que seja fácil.
Enquanto que um corpo sarado se obtém com exercício, musculação, dieta e discernimento quanto aos hábitos cotidianos, a leveza de espírito requer justamente o contrário: a liberação das correntes.
A aventura do não-domínio. Permitir-se o erro. Não se sacrificar em demasia, já que estamos todos caminhando rumo a um mesmo destino, que não é nada espetacular. É preciso perceber a hora de tirar o pé do acelerador, afinal, quem quer cruzar a linha de chegada?
Mil vezes curtir a travessia.
Dia desses recebi o e-mail de uma mulher revoltada, baixo-astral, carente de frescor, e fiquei imaginando como deve ser difícil viver sem abstração e sem ver graça na vida, enclausurada na dor. Ela não estava me xingando pessoalmente, e sim manifestando sua contrariedade em relação ao universo, apenas isso: odiava o mundo.
Não a conheço, pode sofrer de depressão, ter um problema sério, sei lá.
Mas há pessoas que apresentam quadro depressivo e ainda assim não perdem o humor nem que queiram: tiveram a sorte de nascer com esse refinado instinto de sobrevivência.
Dores, cada um tem as suas. Mas o que nos faz cultivá-las por décadas? Creio que nos apegamos com desespero a elas por não ter o que colocar no lugar, caso a dor se vá.
E então se fica ruminando, alimentando a própria “má sorte”, num processo de vitimização que chega ao nível do absurdo. Por que fazemos isso conosco?
Amadurecer talvez seja descobrir que sofrer algumas perdas é inevitável, mas que não precisamos nos agarrar à dor para justificar nossa existência.

FESTAS:COMO IR?COMO ME COMPORTAR?

CAPITULO 1- COMO SE APRESENTAR

Ao sermos convidadas para uma festa, a primeira coisa que nos vem a cabeça é como devemos nos apresentar, que roupa usar.Sempre achei, por experiência própria,  que isto dependia do bom senso, do savoir- faire, da intuição. Lêdo engano! Muitas pessoas não tem a mínima noção de ocasião e acabam fazendo "feio", como se diz popularmente.
 Por exemplo: fomos convidadas para um churrasco ao meio dia ou mesmo a noite, logo, sabendo-se  que o ambiente será de descontração a roupa não poderia  ser diferente disto: um vestido clean,  ou um bonito jeans com camisa, um casaquinho estiloso ou uma jaqueta moderna de bom corte se estiver friozinho, e  nada de brilhos nem make exagerado.Chamamos isto de traje esporte!
Agora, o convite é para um aniversário  na residencia da anfitriã, independendo da idade da aniversariante, vai pedir uma roupa mais arrojada, tecido nobre, acompanhado de uma bela jóia ou bijoux de classe, sapatos de salto alto e finos(saltos grossos jamais), uma bolsa chic que arremate o traje.Mas por ser uma veste mais elaborada não há necessidade de exageros, pois vamos lembrar que  sempre "menos é mais".Chamamos de traje social!
E se for uma festa que pede uma roupa mais elaborada, homens engravatados ou black tie, geralmente bailes de debutantes,  casamentos, algumas formaturas, aí  voce poderá ousar, com longos, amplos decotes, mais adereços.Uma maquiagem mais elaborada, jóias, brilhos.
Vamos a alguns exemplos:

Um encontro descontraído...vestidos básico com bons acessórios, jeans com camisetões ou com camisas..





Agora, se o convite é mais formal, pedindo mais elaboração, vejamos meu palpite...Rendas e recortes estão em alta.E sempre salto alto !





 Bem, agora vamos para o último quesito:se a festa requer um vestido longo, requintado, ou mesmo um curto, se voce preferir, mas de grande impacto..Vamos ao que está em alta no mundo da moda:( alguns destes modelos voce encontra na GB Dallegrave )















Não esqueça de acessórios chics e saltos altos, sempre!

CAPITULO 2:  COMPORTAMENTO


Bem, de que vale saber como nos apresentar se na hora dos cumprimentos, de sentar a mesa, ou mesmo de aceitar um canapé não sabemos como agir de forma elegante?Não adianta estarmos vestindo um Dior autentico se ao pegar os talheres ou utilizar os copos enfileirados errarmos feio causando constrangimento a quem nos acompanha ou nos convida, cometendo gafes.

Vejamos regras básicas:

Gafe vem do francês Gaffeur, que nada mais é do que a pessoa que comete gafe!
Ao contrário que muita gente pensa, não se deve tentar consertar uma gafe, ao fazê-lo, a tendência é piorar a situação ainda mais. Para que se evite gafes, ou para que, caso você não saiba o que fazer, pedir ajuda nunca é demais.
Todo mundo sabe que colocar o cotovelo na mesa numa refeição formal não é nada elegante, mas há muito outros detalhes além do seu cotovelo.
Ao ser convidada para sentar à mesa, é a dona da casa quem dá o sinal ou faz o convite.Chegando à mesa, espere que ela lhe diga qual o lugar que deve ocupar.Não demore demais para atender ao chamado. Mas também não se precipite e nem se sente no primeiro lugar que lhe agradar, como no lugar da dona da casa, que é a cadeira da extremidade.

Os talheres parecem instrumentos cirúrgicos?
Tudo é arrumado na mesa para auxiliá-la durante a refeição e os talheres são distribuídos na ordem de seu uso, de fora para dentro. Portanto, vá utilizando naturalmente os mais próximos do seu alcance. Mas, se alguma dúvida persistir, espere um pouco e observe alguém.
Não pegue um talher para depositá-lo imediatamente ou trocá-lo por outro, nem faça comentários em voz alta sobre qual talher deverá ser usado.

Regras básicas:
Limpe discretamente a sua boca antes de usar os copos para evitar que manchas de comida fiquem no copo, isso poderá causar efeitos desagradáveis em quem estiver próximo de você. Quanto aos talheres, segure a faca com a mão direita, com o dedo indicador mais próximo da lâmina sem encostar, e, enquanto estiver utilizando a faca, maneje o garfo com a mão esquerda. Tratando-se de uma comida que não necessite ser cortada, utilize o garfo com a mão direita. Os alimentos são cortados à medida que se come. E a sopa se toma com a colher de lado, e não colocando a ponta na boca.
Por favor, jamais pique todos os alimentos para depois comê-los só com o garfo ou colher, lembre-se que você não está num boteco. Ficar "passando" com os talheres da mão direita para esquerda ou vice-versa. Não beber a água, ou o vinho todo de uma vez. Não sopre a sopa para esfriá-la.

O que será servido?
Parece que inventaram alimentos para criar vexame, mas tenha calma você não precisa se sentir um cirurgião com tantas ferramentas na mesa à sua frente. Não se deixe intimidar. A salada deveria vir em pedaços de dimensão ideais, mas caso isso não ocorra, corte as folhas com o garfo( poucas vezes) ou dobre-as sempre com garfo. A forma correta de se comer um coquetel de camarão é usando a colher para o molho e os camarões menores e os camarões graúdos com o garfo.Mamões e melões cortados ao meio comem-se com a colher.
Evite "lutar" com a comida, demonstrando esforço ao cortar ou erguendo muito os cotovelos. Não se debruce sobre o prato, leve o garfo até a sua boca. Não se sirva de grandes bocados de cada vez como uma folha de alface inteira. Não faça ruídos ao mastigar. Não fale de boca cheia. Se houver uma comida de que você não gosta ou não quer se arriscar, não a recuse; sirva-se de uma porção mínima, coma o que puder e deixe o resto no prato, ou seja, disfarce, diga que está em regime.

O bate papo à mesa
Se você estiver conversando, dê um tempo para a sua mastigação, antes de falar qualquer coisa, para evitar que pedaços de alimentos respinguem na cara da pessoa que está ao seu lado.
Não converse só com a pessoa mais conhecida ou mais bonito(a). Não fale alto demais e jamais dê risadas escandalosas, principalmente quando estiver com comida na boca. E não fale sempre com o rosto voltado para o prato.Por favor evite assuntos constrangedores e se acontecer se abstenha de opinar.Fofocas, falar mal de alguém em qualquer lugar público,  é de última!
Se oferecerem lavanda à sua frente em uma tijela de vidro ou de outro material sobre um prato, você deverá usá-la para molhar somente as pontas dos dedos e colocá-la à esquerda do prato, isso serve para limpar os dedos quando você come algo gorduroso com as mãos. Se o garçom colocá-la à sua esquerda, utilize-a depois de ter comido.

Posso fumar?
De preferência, não, mesmo que a dona da casa coloque cinzeiros e cigarros à mesa. Os que não fumam, com certeza não irão gostar da sua idéia. Ou em ultimo caso vá até o jardim e fume lá.

Acidentes de percurso

1-Derramei a bebida na mesa, e agora? - Evite exagerar o seu constrangimento. Peça desculpas à dona da casa moderadamente (não precisa se ajoelhar para pedir desculpas). Certamente ela te colocará à vontade.
2-Derramei comida no colo! - Se for coisa pequena, limpe discretamente com o guardanapo e deixe assim mesmo. Em caso de desastre maior como derramar a sopa inteira, peça licença a todos e vá limpar-se no banheiro. E não fuja de vergonha.
Se derramarem comida em você - e o garçom ou o vizinho mancharem sua roupa com comida, não faça escândalo. Diga com naturalidade e displicência, que não há importância e que não foi nada, mesmo que o seu vestido tenha saído uma fortuna para aquele jantar especial. Melhor dessa forma, pois agir com ignorância não vale a pena. Se puder, diga algo divertido para aliviar o constrangimento do desastrado. Seguramente alguém elegante fará o mesmo para você caso você derrame comida em alguém.
3-Se cair alguma coisa?guardanapo, talheres? - Não se debruce para pegar o talher. Peça outro discretamente ao garçom, pois dessa maneira muitos convidados nem irão perceber.

POR FAVOR, EVITE!
- Começar a comer antes da dona da casa. Comer feito um leão. Comer devagar demais, atrasando todos, ou depressa demais, acabando antes de todos. Jamais monopolize a conversa até mesmo daqueles que estão distantes falando de algo que te interesse. Não diga "ESTOU VARADA DE FOME" " DESDE MANHÃ NÃO COMO NADA" " ESTOU ESTOURANDO DE TANTO COMER", não palite os dentes, nem fique olhando a marca nas costas do prato, etc.

Em resumo:
Quer fazer bonito?

Vista-se de acordo com a ocasião, mantenha-se sempre natural , elogie discretamente a comida, mas não todas e, sim, a que realmente lhe agradar. Fique sempre atenta ao garçom, para facilitar seu trabalho de serví-la pela esquerda e tirar os pratos pela direita. Beba e coma com moderação.

E BOA FESTA!